Abdominoplastia, plástica de abdome ou dermolipectomia. Técnica criada e desenvolvida no Brasil para retirada de pele do abdome inferior e tratamento, quando necessário, da diástase da musculatura dos retos abdominais.
Geralmente, quando associada à lipoaspiração, promove mudanças consideráveis no contorno corporal.
Cirurgia realizada sobre anestesia peridural e sedação com internamento hospitalar e necessidade de afastamento um pouco mais prolongado.
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A abdominoplastia é indicada para pacientes que possuem excesso de pele em região infraumbilical bem como quando existe necessidade de resolução do relaxamento da musculatura da parede abdominal. Pacientes que já passaram por uma gestação, perda intensa de peso, envelhecimento associado a perda de elasticidade da pele e fatores hereditários.
Pacientes com patologias pulmonares como asma ou doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), bem como tabagistas, têm indicações específicas de cuidados anteriores e posteriores á abdominoplastia. Necessitam, ainda, de cuidados específicos em exames pré-operatórios. Tem uma taxa maior de complicações como a abertura da ferida operatória, necrose do retalho de pele, seroma e comprometimento pulmonar.
As cicatrizes abdominais anteriores devem levar a cuidados redobrados nas abdominoplastias. Podem levar a um risco aumentado de necrose de pele.
A possibilidade de engravidar deve ser levada em consideração na escolha de realizar a abdominoplastia. Lembre-se que você pode perder seus resultados em caso de nova gestação.
Obesos também não devem ser submetidos a abdominoplastia. O procedimento não deve ser realizado para perda de peso. Pacientes com excesso de peso têm risco aumentado de necrose, tromboembolismo, trombose vascular periférica, infecção, bem como outras intercorrências.
Cirurgia realizada com internamento hospitalar com o paciente sob anestesia peridural associado a sedação. As tecnicas variam com a quantidade de pele em excesso ou com a existência ou não da diástase da musculatura dos retos abdominais. Existem varias técnicas como:
Miniabdominoplastia: pacientes com excesso de pele discreto em abdome inferior envolvendo principalmente a região central. Pode-se corrigir a flacidez da musculatura na região abaixo do umbigo.
Abdominoplastia convencional: os excessos de pele de maior grau associados a flacidez da parede abdominal em toda a extensão do abdome devem ser corrigidos por essa técnica. A cicatriz transpassa toda a região do abdome inferior tendo o comprimento total de cerca de 18 a 21 centrimetros. Pode-se melhorar o aspecto da cicatriz umbilical bem como reposicioná-la na região abdominal.
Abdominoplastia em ''Fleur-de-lis" ou em âncora: as perdas de peso em grande quantidade levam a grandes excessos de pele. Os pacientes pós bariátricos ou que têm grandes perdas de peso geralmente têm pele em excesso em posicões médias e inferiores do abdome necessitando de uma retirada mais exacerbada desse excesso de pele.
No pós operatório a paciente permanece com o uso de modelador pos cirurgico pela perído de 1 a 2 meses. Esse tipo de cirurgia tem um índice de complicações não despresível. Podem cursar com seroma (excesso de líquido linfático), abertura das feridas, necrose de parte da pele do abdome, necrose de parte da pele do umbigo, infecções, hematomas e tromboembolismos ou tromboses vasculares periféricas.